quinta-feira, 30 de maio de 2013

Bruxos, oráculos e capitalismo

A tentação vem de tempos ancestrais até aos dias de hoje: prever o futuro e, desta forma, tomar decisões mais acertadas. Começaram por ser os feiticeiros, depois os bruxos e os médiuns, e, nos tempos ditos modernos, a tarefa de previsão do futuro passou para as mãos dos tecnocratas, sempre escondidos em respeitáveis instituições com siglas de duas, três ou mais letras.

Apesar de tudo, continuo a preferir ouvir a taróloga Maya ou o grande mestre africano Buba. Não mexem com os "mercados" e, sejamos sinceros, não são levados a sério pela grande maioria de nós. Do outro lado temos os muito competentes tecnocratas, todos eles com formação superior, doutoramentos e MBA's. Teimam em continuar a desempenhar a função de oráculo dos tempos modernos, não acertam em qualquer das suas previsões, condicionam a vida de milhões de pessoas e, pasme-se, continuam a ser levados a sério pela grande maioria de nós!

Houve tempos em que a bruxaria era punida com a fogueira mas, entretanto, tornamo-nos "civilizados"...

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