terça-feira, 25 de junho de 2013

As SMS sobrevivem!

Confesso que sou um utilizador muito esporádico do serviço de mensagens escritas e sempre julguei que os utilizadores massivos de SMS eram os adolescentes e as empresas de marketing direto. Aparentemente, não será bem assim...

Esta semana recebi uma SMS de resposta a uma candidatura minha enviada por email e que respondia a um anúncio publicado na internet. Resolvi responder á mesma por SMS, voltei a receber resposta por SMS e confirmei a data e hora da entrevista pela mesma via. Ou seja, em poucos dias deverei ter enviado mais SMS do que nos últimos meses e o servidor de SMS do meu operador poderá mesmo ter cancelado a entrega da última, uma vez que o entrevistador não apareceu!

Eu sei que o relatório de entrega me diz o contrário, que foi entregue, mas do outro lado da linha alguém pouco fluente verbalmente (estará explicado o uso de SMS?) afirma o contrário! Entretanto, aqui entre nós que ninguém nos ouve, que tipo de empresa ou entidade responde por SMS ás candidaturas que recebe via email para uma função, propondo entrevista para outra função e confirma entrevista para uma terceira função diferente?

Certo, poderia ter acontecido o mesmo se tivessem utilizado correio eletrónico! Mas foi com SMS e por isso, para mim, o serviço está definitivamente moribundo!


quinta-feira, 13 de junho de 2013

Os novos fora da lei

Vestem fatos de bom corte, falam burocratêz e justicêz fluentemente e fazem-se transportar em viaturas alemãs premium. São os novos fora da lei á portuguesa!

Para estes quase ladrões, a lei existe e deve ser respeitada mas, e há sempre um "mas" que faz toda a diferença, são sempre necessários esclarecimentos adicionais, pareceres de distintos constitucionalistas e aclaramentos que resultam, invariavelmente, em recursos e providências cautelares.

Entre os novos fora da lei ganha protagonismo crescente a classe política nacional e local, deixando para segundo plano aqueles que efetivamente estão á margem da lei, sabem o risco que correm e as consequências que daí podem resultar. Os novos fora da lei, pelo contrário, estão convencidos de que há sempre forma de contornar a justiça e mesmo quando são apanhados pela sua malha continuam, com desfaçatez surpreendente, a clamar inocência e, pasme-se, a pedir... que se faça justiça!

Até muito recentemente, ser um novo fora da lei em portugal era um motivo de orgulho para o próprio e para a família. Entretanto, a tão famigerada crise resolveu dar uma ajuda aos verdadeiros ladrões: pouco a pouco, dia após dia, estes começam a ser, aos olhos do cidadão, dignos de maior respeito do que os novos fora da lei!

A justiça é cega e o povo é quem mais ordena?

terça-feira, 4 de junho de 2013

A imortalidade ao alcance de todos

A Google pensou nisso, Twitter e Facebook também. A religião deixou de ter o exclusivo da imortalidade humana! Dito desta forma, parece até que a medicina, tradicional "heroína" no combate com a morte, estará a ser deixada para segundo plano. Mas não. Trabalham em dimensões diferentes mas complementares!

A imortalidade esteve sempre ao alcance de poucos seres humanos e sempre dependente do seu legado conquistador, artístico, humanista, político, científico, heróico ou ditatorial. Ou seja, inacessível ao comum dos mortais onde me incluo e, portanto, muito pouco democratizada!

Agora a coisa mudou de figura e as redes sociais dão-nos a possibilidade de acautelar o que será publicado nos nosso perfis após a morte, em jeito de despedida (pode ser em vídeo ou texto). No caso do Twitter a imortalidade digital é mesmo em pleno, sendo-nos dada a alternativa de continuar a publicar de acordo com o histórico de posts e ainda nos aniversários dos nosso amigos!

Quase me esquecia de mais duas formas de fintar a morte: o embalsamamento e a criogenizaçao. Devo alertar, no entanto, que são alternativas muito pouco interativas e bastante mais dispendiosas!